Importância do Desfibrilador Externo Automático (DEA) em praias, piscinas e balneários em especial aos casos de afogamento
O DEA não tem utilidade em casos de afogamento primário, pois a Parada Cárdio-Respiratória (PCR) é de causa respiratória e, portanto, ocorre em assistolia em quase 100% dos casos em que não há indicação de desfibrilação. No entanto o DEA é útil em situações de praias, piscinas e balneários de grande ocorrência de parada cardíaca em fibrilação ventricular (FV), por pessoas de idade em prática de diversas atividades e assim expostas ao risco de PCR por FV, onde seu uso pode determinar o sucesso da ressuscitação. Pode ser necessária ainda em casos de afogamento secundário em decorrência de um Infarto do Miocárdio. Cada serviço de saúde e salvamento aquático deverá avaliar os benefícios de possuir um DEA disponível para uso imediato nestes locais.