Aprovado pela Diretoria da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático – 2012-16
Autores principais: David Szpilman(RJ), Carlos Eduardo Smicelato(SP), Joel Prates Pedroso(RS), Onir Mocellin(SC), Jefferson Vilela(SP), Paulo André da Silva Barroso(MT), Jorge Evaldo Cerqueira(BA), Márcio Morato(DF), Marcelo Barros de Vasconcellos(RJ), Edemilson de Barros(PR), Fabio Braga (RJ), João José da Silva Júnior(PA).

Esta recomendação é o consenso entre especialistas na área de salvamento aquático, diretores da SOBRASA e será atualizado a cada novo aparecimento de informações relevantes ao assunto. Mantenha-se atualizado acessando .

A quem se destina: organizadores, juízes, árbitros, treinadores e atletas de eventos em águas abertas e a todos envolvidos na segurança aquática.

RESUMO DA RECOMENDAÇÃO
O risco de morte por afogamento, para aqueles dentro ou perto de um espelho d´água quando comparado ao acidente de transito para aqueles usando um veículo automotor é 200 vezes maior para o afogamento, demonstrando o alto risco de óbito pela exposição ao meio aquático. Todos os esportes estão sujeitos a incidente durante a sua prática, no entanto os esportes aquáticos possuem o maior risco de vida. O meio aquático pode se tornar instantaneamente em um ambiente hostil a nossa realidade caso tenhamos a perda de nossa consciência. Esta inconsciência determinará o afogamento em 1 minuto e a morte deste esportista em 5 minutos, caso o processo não seja interrompido. Sabemos que a grande maioria dos casos de afogamentos pode ser evitada com medidas de prevenção e redução de riscos, e a mais importante delas é a supervisão bem realizada nos ambientes aquáticos. Embora menos freqüente como causa de óbito em afogamentos, os esportes aquáticos tem grande repercussão em mídia por usualmente ocorrerem com pessoas que sabiam nadar, por vezes atletas de alto desempenho, demonstrando uma vulnerabilidade inesperada e supostamente impossível de ocorrer. Diversos são os fatores de riscos a segurança dos atletas nestas provas. Alguns deles podem ser minimizados, outros podem ser remanejados ou ainda evitados. Cabe ao organizador e ao próprio atleta ou competidor atentar para estes riscos de forma a reduzi-los. Esta recomendação de segurança de eventos em águas abertas tem como objetivo ajudar o organizador de eventos esportivos no planejamento, identificação e redução de riscos de afogamentos e incidentes dentro ou ao redor da água e ainda sugerir formas de aumento na segurança de atletas e competidores que participam de eventos em águas abertas.

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Trabalho publicado sobre natação em águas abertas

Since the inclusion in the Olympic Games (2008), open swimming races have attracted greater media attention and, therefore, have a greater number of practitioners, especially in Brazil, an extremely favorable country for this sport. However, increasing reports of fatal incidents in open water races brought the medical and scientific community to attention. The aim of this study was to review the characteristics of deaths in open waters events in Brazil from 2009 to 2019. The survey was divided into 3 steps: 1) contacting sports-related federations and companies, including swimming and triathlon federations, master associations and event organizing companies; 2) internet search; and 3) personal communication with athletes, coaches, organizers, and health personnel. A total of 12 deaths were observed in open water swimming races, including triathlon swimming segment races in Brazil from 2009 to 2019. The average was 1.1 deaths per year, whereas in the last 3 years (2017-2019) the average was 3 deaths per year. The male participants accounted for 11 deaths (91.7%), the average age was 47 years old, experienced athletes were more affected (80%), and incidents occurred mainly in ocean waters (75%). The increase of deaths in the last 3 years draws attention, and the best way to reduce the deaths by drowning in open waters in Brazil, is to understand the profile and causes, to propose solutions.