ATIVIDADE DE SEREIAS PODE PROVOCAR AFOGAMENTOS
Recentemente circulando por todo mundo das piscinas, uma nova modalidade de atividade em piscina, chamada de natação sereia, onde o aluno aprende como usar uma cauda com nadadeiras em piscina.
A nova atividade proposta simboliza o mistério, a beleza, a sensualidade e a inovação de uma nova atividade na água, mas não pontua os riscos de tal atividade, que principalmente em mãos inexperientes ou mal informadas pode levar ao afogamento e este a morte.
Alguns países, como Austrália e Canadá, providenciaram a proibição da modalidade em lei.
Obviamente isto afeta principalmente as crianças, já que o produto esta sendo comercializado em lojas, como nadadeiras coladas ou com o rabo de sereia.
Segundo a Profa Ester Mendes,da Metodologia Gustavo Borges, é importante destacar que nadar com este equipamento é uma atividade de alto grau de dificuldade. Em geral, as sereias que vemos nas apresentações de parques aquáticos, em filmes ou em eventos festivos, são nadadoras bastante experientes, acostumadas à prática da apneia e à realização de habilidades aquáticas mais complexas, como as utilizadas no nado sincronizado. Mesmo assim, elas ainda treinam bastante com a cauda de sereia antes de se apresentar em público.
A Aliança PISCINA+ SEGURA entende como muito importante ALERTAR para as razões que levam tal atividade e produto aos riscos de afogamento.
• Para quem não sabe nadar ou está em aprendizado o risco está associada ao fato de os pés estarem unidos a cauda ou as nadadeiras,implicando em dificuldade corporal para ficar novamente em pé dentro da água.
• Para quem sabe nadar, além de sofrer o mesmo risco de desequilíbrio com o traje ou a nadadeira dentro da água, a tentativa de ficar mais tempo submerso pode eventualmente provocar o apagamento, que levará a morte se não socorrido imediatamente.
• O fato da atividade promover o uso de longos cabelos e soltos, aumenta o risco de sucção pelo ralo da piscina.
• Em crianças, a pratica desta atividade ou uso de nadadeiras deste tipo necessita de supervisão experiente e atenta e não somente a presença de pais no recinto da piscina.
No Brasil o afogamento é a segunda causa de morte em crianças de 1 a 9 anos de idade e a terceira entre 10 e 19 anos. A campanha PISCINA+SEGURA foi criada para reduzir os afogamentos. As piscinas são responsáveis por 53% de todos os casos de óbitos por afogamento na faixa de 1 a 9 anos de idade.Ajude-nos a reduzir os afogamentos.
RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA EM PISCINA
APENAS 5 ATITUDES e você vacina sua piscina contra afogamentos.
1. Atenção 100% no seu filho(a) a distância de um braço mesmo na presença de um guarda-vidas.Leve sempre sua criança consigo, caso necessite afastar-se da piscina.
2. Guarda-vidas certificado por entidade reconhecida para cada piscina devidamente equipado com seu flutuador de resgate ou um professor de natação com treinamento em emergências aquáticas durante o horário de aula. (Não se aplica a piscinas residenciais)
3. Urgência – Aprenda como agir em emergências aquáticas. O uso de cilindro de oxigênio é restrito ao guarda-vidas e deve estar em local visível e a disposição na área da piscina.
4. Acesso restrito a(s) piscina(s) com uso de grades ou cercas transparentes com portões autotravantes a uma altura que impeça crianças de entrar no recinto da piscina sem um adulto.
5. Sucção de cabelo e partes do corpo deve ser evitado com uso de ralo(s) anti-aprisionamento e precauções de desligamento automático ou manual do funcionamento da bomba durante o uso da piscina.
RECOMENDAÇÕES DE USO DE EQUIPAMENTOS E FLUTUADORES EM PISCINAS
= Brincadeiras em piscina só com supervisão confiável!
= Bóia de braço ou flutuadores não são equipamentos de segurança – use um colete salva-vidas!
= Evite brinquedos próximos à piscina, isto atrai as crianças.
= Não pratique hiperventilação para aumentar o fôlego sem supervisão confiável.
= Cuidado ao mergulhar em local raso (coloque um aviso).