Adolescente de 13 anos tenta salvar o irmão e morre afogado no Rio Paraguai
Quarta, 29 de Janeiro de 2014 – 13:49
Fonte: Portal MidiaMax
Thiago Henrique barris Rolon,de 13 anos, é mais uma vítima de afogamento nas águas do Rio Paraguai. O caso aconteceu na tarde desta terça-feira (28) no município de Porto Murtinho, distante 454 quilômetros de Campo Grande.
Segundo testemunhas ele estaria nadando com amigos no local. De acordo com esses amigos, o adolescente teria salvado seu irmão, de idade não divulgada, de um afogamento, mas não conseguiu se salvar. O corpo do menino ainda continua desaparecido no rio.
De acordo com o sargento Gregório, da Polícia Militar de Porto Murtinho, o local onde o menino e os amigos estavam nadando não é destinado para o banho, e sim para a atracação das balsas por ser uma área de rio profunda.
“As pessoas costumam tomar banho na prainha, que é o local apropriado e destinado para isso. Mas os jovens não respeitam, saem de casa sem avisar. Realmente uma tragédia”, comenta o sargento.
O Corpo de Bombeiros, a Marinha do Brasil, a Polícia Militar Ambiental e vários populares continuam realizando buscas para encontrar o corpo do menino.
ALGUMAS DICAS SOBRE UM AFOGAMENTO EM CURSO
ALARME (SOLICITANDO SOCORRO)
• Reconheça a necessidade de socorro.
• Chame por ajuda ou peça a outro para fazê-lo (ligue 193) ou avise alguém antes de tentar qualquer tipo de socorro.
• Jamais tente socorrer a vítima se estiver em dúvida. Socorristas podem morrer junto com a vítima se estiverem despreparados.
O SOCORRO
Se você for a vítima
• Mantenha a calma – a maioria das pessoas morre por conta do desgaste muscular desnecessário na luta contra a correnteza.
• Mantenha-se apenas flutuando e acene por socorro. Só grite se realmente alguém puder lhe ouvir, caso contrário você estará se cansando e acelerando o afogamento. Acenar por socorro geralmente é menos desgastante e produz maior efeito.
• No mar, uma boa forma de se salvar é nadar ou deixar se levar para o alto mar, fora do alcance da arrebentação e a favor da correnteza, acenar por socorro e aguardar. Ou se você avistar um banco de areia, tentar alcançá-lo.
• Em rios ou enchentes, procure manter os pés à frente da cabeça, usando as mãos e os braços para dar flutuação. Não se desespere tentando alcançar a margem de forma perpendicular tente alcançá-la obliquamente, utilizando a correnteza a seu favor.
Se você for o socorrista – cuidado para não se tornar a vítima!
• Decida o local por onde irá atingir ou ficar mais próximo da vítima.
• Tente realizar o socorro sem entrar na água
o Se a vítima se encontra a menos de 4 m (piscina, lagos, rios), estenda um cabo, galho, cabo de vassoura para a vítima. Se estiver a uma curta distancia, ofereça sempre o pé ao invés da mão para ajudá-la – é mais seguro.
o Se a vítima se encontra entre 4 e 10 m (rios, encostas, canais), atire uma bóia (garrafa de 2 litros fechada, tampa de isopor, bola), ou amare-a a uma corda e atire a vítima segurando na extremidade oposta.
o Deixe primeiro que a vítima se agarre ao objeto e fique segura. Só então a puxe para a área seca.
o Se for em rio ou enchentes, a corda poderá ser utilizada de duas formas: Cruzada de uma margem a outra obliquamente, de forma que a vítima ao atingi-la será arrastada pela corrente à margem mais distante; ou fixando um ponto a margem e deixando que a correnteza arraste-a para mais além da mesma margem.
• Se você decidiu entrar na água para socorrer:
o Avise a alguém que você tentará salvar a vítima e que chame socorro profissional.
o Leve consigo sempre que possível algum material de flutuação (prancha, bóia, ou outros).
o Retire roupas e sapatos que possam pesar na água e dificultar seu deslocamento. É válida a tentativa de se fazer das calças um flutuador, porém isto costuma não funcionar se for sua primeira vez.
o Entre na água sempre mantendo a visão na vítima.
o Pare a 2 m antes da vítima e lhe entregue o material de flutuação. Sempre mantenha o material de flutuação entre você e a vítima.
o Nunca permita que a vítima chegue muito perto, de forma que possa lhe agarrar. Entretanto, caso isto ocorra, afunde com a vítima que ela lhe soltará.
o Deixe que a vítima se acalme, antes de chegar muito perto.
o Se você não estiver confiante em sua natação, peça a vítima que flutue e acene pedindo ajuda. Não tente reboca-la até a borda da piscina ou areia, pois isto poderá gastar suas últimas energias.
o Durante o socorro, mantenha-se calmo, e acima de tudo não se exponha ou ao paciente a riscos desnecessários.