QUAL O RISCO DE CONTAMINAÇÃO DE UM GUARDA-VIDAS DURANTE SOCORRO AQUÁTICO A VITIMA COM SANGRAMENTO?
Em qualquer situação de emergência existe a exposição a alguns líquidos corpóreos com risco de transmissão de doenças para o guarda-vidas e para a vítima.
Embora algumas doenças possam ser potencialmente transmissíveis entre duas pessoas que se expõem, a preocupação maior é com as doenças mais graves como a hepatite B e a AIDS.
O ataque de tubarão ou o trauma dentro da água é sempre uma grande questão a ser abordada. O risco dos Guarda-vidas se contaminarem é muito baixo, mas não nulo em situações de sangue na água. A hepatite B é 100 vezes mais transmissível que o HIV. Todo profissional de saúde, e isto inclui o GV deve ser vacinado contra HVB. O risco de uma “vitima” nestas circunstancias ser portadora de HIV e não ter conhecimento é muito reduzida, embora possível, e assim o é a possível transmissão que necessita pouca diluição do sangue, pois o vírus é muito frágil. O risco de transmissão para SAGUE NÃO DILUIDO em mucosa é de 0,03% e se o GV tiver uma solução de continuidade(lesão de mucosa ou pele exposta) o risco de transmissão é <0,1%.
Ou seja a cada diluição do sangue na água este risco vai exponencialmente reduzindo-se ainda mais beirando o zero.
Por Dr David Szpilman