O menino, de três anos, foi transferido do Hospital de Caldas Novas para o Santa Helena, na capital federal
Diane Lourenço
Atualização: 01/01/2014 20:08
Por volta das 10h50 desta quarta-feira (1º/1/14), o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBM-GO) atendeu ao chamado de afogamento de uma criança de sete anos. A família de Cauã Davi de Jesus Santos, que mora em Brasília, estava no local no momento do acidente. A criança brincava na piscina de cascata do Residencial Privé das Thermas 1, com a avó, quando teve o braço sugado pelo ralo. O menino ficou submerso por aproximadamente 10 minutos, ainda segundo a corporação. A equipe de socorro tentou a reanimação até chegar ao Hospital de Caldas Novas. No fim da tarde, a criança foi transferida para Brasília.
O estado de saúde de Cauã é considerado gravíssimo. A criança foi estabilizada e respira com a ajuda de aparelhos segundo o capitão Luiz Carlos, do CBM-GO. A família não autorizou a divulgação de mais informações médicas. A criança veio para Brasília em um helicóptero do Samu e permanecerá internada no Hospital Santa Helena, na Asa Norte.
Impasse na transferência
Antes do traslado para a capital, a equipe médica teve de lidar com um impasse. O trajeto para o município de Santa Helena de Goiás – o mais próximo com disponibilidade na UTI – levaria cerca de uma hora via helicóptero, segundo os bombeiros. Mas a aeronave que sairia de Goiânia para Caldas Novas precisaria reabastecer no meio do caminho. Contudo, não havia possibilidade de abastecimento no trajeto.
Segundo o capitão, os bombeiros cogitaram deslocar uma equipe terrestre para abastecer a aeronave, mas devido à gravidade do caso, a junta médica decidiu não fazer o trajeto. “Existia o risco de agravar o quadro. Por isso, optamos por não fazer o deslocamento no começo da tarde”, explicou Luiz Carlos.
No momento do acidente, a aeronave de resgate de Brasília estava atendendo uma ocorrência, mas segundo o militar, a transferência dependia apenas da melhora no quadro clínico da criança. O Correio procurou o condomínio, mas não obteve resposta da gerência até a publicação deste texto.
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